Reuters
SÃO PAULO - A Vivo, maior operadora de celular do Brasil, não compra mais aparelhos do padrão CDMA, da qual era a única usuária no país. A companhia explicou nesta sexta-feira, 11, que a decisão foi tomada por falta de demanda. A Vivo implantou uma rede GSM sobreposta à CDMA desde o início do ano passado e afirma que os clientes, desde então, passaram a preferir os modelos naquele padrão.
"Desde que o GSM foi lançado, a demanda é maior por esse padrão. A procura (dos consumidores) por CDMA é cada vez menor", informou a companhia, que não informou quando exatamente a empresa interrompeu as compras de aparelhos CDMA. Mas da base de clientes da Vivo em fevereiro, último dado disponível pela Agência Nacional de Telecomunicações, quase 60 por cento eram usuários dessa tecnologia.
Os números mostram que, dos 33,91 milhões de clientes que a Vivo detinha, 19,39 milhões eram de CDMA. O total de clientes dessa tecnologia caiu 7,1 por cento em 12 meses, segundo o levantamento.A companhia explicou que a rede CDMA continua operante e que está pronta a fazer pedidos aos fabricantes se houver demandas pontuais do varejo. Caso ainda existam modelos à venda no momento, explicou a Vivo, são frutos dos estoques próprios de cada varejista.
A Vivo ressaltou que ainda compra placas CDMA para conexão de notebooks, para os quais existe demanda, especialmente do mercado corporativo. As placas são fornecidas por empresas como Aiko e Kyocera. Desde 2004, a operadora vende esses equipamentos em uma variação do CDMA que permite conexões de alta velocidade à Internet, o EVDO.
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