terça-feira, 22 de abril de 2008

Videogame 2.0: faça seu próprio jogo

O conceito clássico de videogame, em que o jogo vem dentro de uma caixinha, contido em algum tipo de suporte físico (um cartucho CD ou DVD) está rapidamente se tornando obsoleto. Mesmo o velho estereótipo de que bons games só vêm de grandes empresas está com os dias contados.

Cada vez mais a distribuição digital de jogos se fortalece, ganhando a atenção de jogadores. E o combustível para essa revolução digital são games caseiros, feitos na garagem ou no quarto por pessoas comuns, como você. O próprio estereótipo do programador, o nerd clássico que fica recluso atrás do PC em uma sala apertada e escura, está caindo por terra. Os novos gênios dos games têm vida social, amigos e estão longe de serem bitolados.

GAME DE GARAGEM
Nunca foi tão simples fazer um game. Com uma boa idéia, uma boa dose de esforço e algumas ferramentas, qualquer pessoa pode fazer um joguinho. Basta vontade. Quem conhece um pouco de programação pode até fazer jogos elaborados, como jogos de luta com centenas de combinações de golpes ou até gráficos tridimensionais.

Antes, os games independentes ficavam restritos ao reino dos PCs, estocados em sites obscuros e sem muita projeção. Mas a situação mudou consideravelmente nos últimos anos, com os consoles de última geração. Com canais exclusivos para jogos mais simples, as grandes empresas de games – Microsoft, Sony e Nintendo – viram uma excelente oportunidade de fidelizar os jogadores e ao mesmo tempo ganhar dinheiro.

Um game disponibilizado pela rede online dos consoles custa muito menos que um game vendido na loja, especialmente se for feito por um programador independente. Um jogo casual é vendido por preços menores que R$ 20 e a metade desse valor fica com a empresa fabricante do videogame. Parece pouco, mas já tem gente fazendo dinheiro com essa onda e galgando espaço profissional por conta disso.

Essa é a esperança da equipe responsável por TriLinea, um jogo brasileiro feito por uma equipe de jovens gamers. O game é tão caprichado que chamou a atenção da Microsoft, que o mostrou como exemplo de game de garagem bem feito.

O Link prepara você para a nova fase dos jogos, a dos videogames 2.0. Aperte Start.

Jocelyn Auricchio, Estadao

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