terça-feira, 18 de novembro de 2008

Conheça os equipamentos necessários para digitalizar fitas VHS

RIO - Os últimos 20 anos viram muitas mudanças na forma como gravamos e guardamos nossos filmes caseiros. Se até o fim da década de 90 o VHS reinava absoluto, aos poucos ele foi sendo substituído pelo DVD e outras formas de armazenamento digital. Para garantir uma sobrevida aos registros de nossas festas de criança e programas infantis da década de 80, pode-se escolher entre três opções: pedir para algum laboratório especializado fazer o serviço, comprar um gravador de DVD de mesa ou investir numa placa de captura de vídeo.

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- As fitas podem estar precisando de um serviço de recuperação. Os problemas mais comuns, no Rio de Janeiro, são o mofo e alguns insetos, como cupins e formigas, que secretam um tipo de ácido que danifica as fitas. Em mais de 95% dos casos, no entanto, é possível recuperar - explica Ricardo Langer, da Video Shacke, empresa focada em serviços de laboratório que está há 11 anos no mercado.

Langer conta ainda que recebe até mesmo fitas quebradas, com o rolo fora da caixa. Mesmo essas podem ser recuperadas, se a fita estiver intacta, colocando-a em um novo corpo.

Quem quiser fazer o serviço por conta própria deve saber que num DVD cabem 120 minutos em boa qualidade. É possível armazenar até seis horas de vídeo, assim como no VHS, mas a qualidade do material não será a mesma.

O gravador de mesa é mais barato e simples de usar, além de gravar em tempo real, ou seja, duas horas de fita levam duas horas para serem gravadas. A desvantagem é que não é possível fazer nenhum tratamento na imagem e a flexibilidade de edição é limitada.

- O menu dele é o menu do aparelho. Para gravar se aperta o REC, e para criar novo capítulo tem que dar STOP e REC de novo. É um processo 100% manual. Mas você não precisa ter nenhum conhecimento de edição - diz José Guertzenstein, designer do Studio Digital WG.

A instalação é muito simples: basta plugar o aparelho na televisão e no videocassete com os cabos disponíveis. Um aparelho desses custa cerca de R$ 300. LG, Pioneer e Samsung estão entre as marcas mais conhecidas, e eles podem ser encontrados em lojas de eletrônicos.

A opção mais sofisticada seria a aquisição de uma "ilha de edição", que nada mais é que um computador com uma placa de captura de vídeo e softwares de edição instalados.

A principal diferença nesse processo é que a gravação não é feita em tempo real. Leva muito mais tempo, mas permite uma edição não-linear. Primeiro, todo o material da fita é capturado e gravado no computador. Para isso a máquina precisa ter um HD de respeito, com pelo menos 160GB, pois a edição de um filme de duas horas ocupa de 20 a 50GB.

A partir daí as imagens podem ser editadas em qualquer software apropriado, desde o Movie Maker, que vem no Windows, até o Adobe Premiere, que pode custar até US$ 1 mil. Para finalizar o produto, é possível fazer uma menu mais sofisticado, utilizando-se um programa de autoração, como o Adobe Encore DVD ou o Ulead.

O computador, além da placa de vídeo especial e HD parrudo, precisa também de uma quantidade razoável de RAM (pelo menos 2 GB) e um gravador de DVD, claro. É recomendável ainda que o HD utilizado para a captura das imagens não seja o do sistema, para agilizar o processo. O processador deve ser pelo menos um Core 2 Duo, com cerca de 2GHz, e é importante ainda uma placa de vídeo com ao menos 256 MB, para não sobrecarregar o consumo de RAM. Entre as principais marcas de placas de captura de vídeo estão a ATI e a Pinnacle. Uma placa desse tipo custa de R$ 300 a R$ 700.

Resumindo, o gravador de mesa é mais prático para quem quer apenas regravar suas fitas VHS. Se houver o interesse de um trabalho mais perfeccionista, com edição do material, menus mais sofisticados e tratamento das imagens, a melhor opção é adquirir uma placa de captura de vídeo e dar um upgrade no computador pessoal.

Se você prefere pagar para alguém fazer esse serviço, seguem abaixo algumas opções de profissionais especializados:

VIDEO SHACK ( http://www.videoshack.com.br/ )

Cópia sem edição: R$ 35 (uma hora), R$ 45 (duas horas)

Cópia com edição: Pode passar dos R$ 300

Limpeza: A partir de R$ 22, mas cada caso é um caso

Fita quebrada: R$ 11

YOULE ( http://www.youle.com.br/ )

Cópia sem edição: R$ 50 por um hora ou R$ 65 por duas horas

Edição: R$ 110 por hora

STUDIO DIGITAL WG (Tel: 2547-4951)

Cópia sem edição: De R$ 30 a R$ 45 por hora

Cópia com edição: A partir de R$ 90 e até R$ 400

Limpeza: Adicional de R$ 15

Fita quebrada: R$ 20

Fonte: Jornal O Globo

Um comentário:

Paulo Souza disse...

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